quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Plano Nacional de Cinema combate iliteracia mediáticas nas escolas

Plano Nacional de Cinema combate iliteracia mediáticas nas escolas 


Cerca de 20 escolas do ensino básico e secundário vão adoptar no actual ano lectivo o novo Plano Nacional de Cinema, projecto hoje apresentado em Lisboa que pretende formar novos públicos e «divulgar obras cinematográficas de importância histórica».
O Plano Nacional de Cinema (PNC), criado pela Secretaria de Estado da Cultura e pelo Ministério da Educação e Ciência, será semelhante a um programa que já existe desde 1998 no Algarve, intitulado 'Juventude Cinema Escola'.

O projecto algarvio foi liderado por Graça Lobo, antiga responsável pelo Cineclube de Faro, que coordenará agora o PNC.

A apresentação do PNC hoje na Cinemateca, em Lisboa, contou com o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, com a secretária de Estado do Ensino Básico e Secundário, Isabel Leite, e com Graça Lobo.

Entre os filmes sugeridos pelo plano constam, por exemplo, Aniki Bóbó, de Manoel de Oliveira, O garoto de Charlot, de Charlie Chaplin, Serenata à Chuva, de Stanley Donen e Eduardo mãos de tesoura de Tim Burton.

Há também filmes de João Salavisa, Regina Pessoa, José Miguel Ribeiro, Luís Filipe Rocha e Fernando Lopes.

A ideia do PNC já tinha sido anunciada antes por Francisco José Viegas e está inscrita na nova lei do cinema e do audiovisual, com o objectivo de impulsionar a criação de novos públicos e sensibilizá-los para as práticas cinematográficas e, em particular, para o cinema português.

Durante o presente ano lectivo, o PNC estará em funcionamento em 23 estabelecimentos de ensino públicos e privados em todos os distritos, sendo que nos de Lisboa e Faro estão previstas seis escolas e no Porto duas escolas.

«Em cada uma das escolas o plano será desenvolvido por um professor coordenador, sob a direcção e com a responsabilidade do director da escola ou do agrupamento», referiram as tutelas da Cultura e Educação.

Tendo como exemplo o que foi desenvolvido no Algarve, o projecto 'Juventude Cinema Escola' incluía, ao longo do ano lectivo, actividades em que os alunos tomavam conhecido da história do cinema e eram incentivados a criar clubes de cinema nas escolas.

Se o projecto-piloto do PNC correr bem, será alargado aos restantes níveis de escolaridade, incluindo os primeiros anos do ensino básico, referiram os responsáveis.

De acordo com a tutela, o programa 'Juventude Cinema Escola' no Algarve originou a criação de disciplinas opcionais relacionadas com a sétima arte.

A ideia do PNC está inscrita na nova lei do cinema e do audiovisual, com o objectivo de impulsionar a criação de novos públicos e sensibilizá-los para as práticas cinematográficas e, em particular, para o cinema português.

Tendo como exemplo o que foi desenvolvido no Algarve, o projecto 'Juventude Cinema Escola' incluía, ao longo do ano letivo, atividades em que os alunos tomavam conhecido da história do cinema e eram incentivados a criar clubes de cinema nas escolas.

Se este primeiro ano do PNC tiver resultados positivos, será alargado a mais escolas do país, que se queiram associar ao projecto, e aos restantes níveis de escolaridade, incluindo os primeiros anos do ensino básico, referiram os responsáveis.

De acordo com a tutela, o programa 'Juventude Cinema Escola' no Algarve originou a criação de disciplinas opcionais relacionadas com a sétima arte.

Atualmente existe o Plano Nacional de Leitura, com um conjunto de livros para a infância e juventude sugeridos para escolas e encarregados de educação.

Para o próximo ano lectivo, as tutelas da Cultura e da Educação ponderam a criação de um Plano Nacional da Música, para os alunos aprofundarem a educação musical.

Lusa/SOL

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